Amor Indestrutível 01

Informação da História
Um amor que parecia impossível ... ou não?
3.6k palavras
4.33
3.8k
00

Parte 1 da série de 6 partes

Atualizada 06/10/2023
Criada 01/07/2015
Compartilhe esta História

Tamanho da Fonte

Tamanho de Fonte Padrão

Espaçamento de Fonte

Espaçamento de Fonte Padrão

Tipo de Letra

Face da Fonte Padrão

Tema de Leitura

Tema Padrão (Branco)
Você precisa Entrar ou Criar Conta para ter sua personalização salva em seu perfil Literotica.
BETA PÚBLICA

Observação: você pode alterar o tamanho e a face da fonte e ativar o modo escuro clicando na guia do ícone "A" na caixa de informações da história.

Você pode voltar temporariamente para uma experiência Classic Literotica® durante nossos testes Beta públicos em andamento. Considere deixar comentários sobre os problemas que você enfrenta ou sugerir melhorias.

Clique aqui

Este relato por episódios é produto da imaginação do autor e não tem nenhuma semelhança com possíveis casos reais.

Foi classificado como Romance, porque se trata de um caso de Amor (com maiúscula), mas também poderia ser classificado como Mature e como Incest/Taboo, dependendo do episódio.

Se espera descrições de sexo cada dois parágrafos, este relato não é para si.

*

Fred...

Sim mamã.

Temos que conversar. -- A sua expressão era grave.

Algum problema?

É o que pretendo saber. Conta-me tu.

Não entendo nada. -- respondeu Fred de sobrolho carregado. -- A que te referes em concreto? Fiz algo mal?

Espero que não... Ainda!

Ainda? Cada vez entendo menos mamã. Queres dizer-me estou a ponto de fazer algo grave?

Tens que entender que há certos assuntos que para mim são difíceis de falar contigo. Isto de fazer o papel de mãe e de pai nem sempre é fácil.

Como não sejas mais concreta...

Que aconteceu entre ti e a Clo?

Nada. Simplesmente não funcionou. Os namoros são para decidir se duas pessoas são compatíveis. Ou não?

Sim mas não te funciona com nenhuma...

Mamã... Seria melhor casar-me um dia com uma mulher e divorciar-me um ano depois? Queres que force uma relação sem futuro?

Não é isso, mas estou muito preocupada contigo.

Se o que queres saber é se sou gay, não te preocupes que não é o caso. Nem sequer sou bi curioso. Tranquila agora?

Sei isso perfeitamente.

Sabes? O que te faz ter tanta certeza? Que sabes tu de mim numa matéria tão íntima?

Sei e pronto... Não me faças perguntas difíceis.

Isto é um diálogo impossível. Fazes-me perguntas sem nexo, sobre assuntos que têm que ver com a minha privacidade e não clarificas o que queres saber, para ao menos eu me poder enteirar do que realmente me estás a perguntar.

Compreende qua há assuntos que me são muito difíceis de abordar contigo... Por ser quem sou.

Não entendo nada. -- Fred olhou-a, olhos nos olhos. Um olhar penetrante que ela não conseguiu aguentar e a obrigou a desviar a vista.

Deixa... Tens razão. Esquece.

Ou seja, lanças a pedra e escondes a mão. Mas está bem. Só te digo uma coisa mamã, a mim podes perguntar-me o que quiseres, mesmo sobre assuntos delicados e íntimos. Nunca te mentirei e se não puder responder, digo-te isso mesmo. O que não podes fazer, é esperar que eu adivinhe de que estás a falar.

Desculpa querido. -- Elsa apercebera-se do absurdo da conversa.

Fred abraçou-a e cobriu-lhe a cara de beijos demonstrando-lhe assim o seu carinho.

Adoro-te mamã! És perfeita! Se eu encontrasse alguém como tu... Mas isso não existe.

Elsa nesse momento sentiu-se muito lisonjeada, mas também constrangida. De repente dera-se conta de que o seu filho era também um homem. Um homem que a via como mãe, mas agora falava dela como mulher. Isso nunca acontecera antes e fê-la sentir-se muito desconfortável, sobetudo porque gostou e achou que não era apropriado o facto de ter gostado.

Elsa tivera o filho com dezasseis anos, fruto de uma relação com um irresponsável que a amava desesperadamente , até saber que estava grávida. No dia em que o soube, acabou-se o amor e despareceu sem deixar rasto.

Os pais quiseram saber quem era, mas Elsa nunca abriu boca, nem quis abortar.

Fred foi criado mais com os avós que com a mãe. Na realidade os avós, nos primeiros dez anos da vida de Fred, criaram a filha e o neto, para que Elsa pudesse completar os estudos.

Fred sempre tivera uma enorme paixão pela mãe desde pequeno. Uma paixão sã, mas não a via exatamente como uma mãe. Era mais como uma irmã, ou uma amiga mais velha, que adorava. Via-a linda, meiga, simpática e não havia no mundo ninguém que mais adorasse, nem que fosse tão linda. Ela era realmente uma jovem extremamente bonita e tinha um caráter cativante, que conquistava toda a gente. Era uma doçura.

Com o andar do tempo assumiu-a como mãe, sobretudo depois da morte dos avós, que faleceram prematuramente num horrível acidente de viação, quando Fred tinha treze anos.

Felizmente não tinham problemas económicos. A mãe herdara uma boa fortuna e tinha um excelente emprego como química, numa sucursal de uma conhecida empresa farmaceutica alemã.

Depois do enorme desgosto com essa relação que originou o nascimento de Fred, ficara tão dececionada com os homens, que nunca mais deixara que nenhum se aproximasse dela.

Tivera também duas amigas que se aproximaram com intenções românticas, mas Elsa era inequivocamente hetero. As lésbicas têm uma enorme arte para detetar mulheres carentes de amor e de sexo, para convertê-las num objetivo a conquistar, mas definitivamente, com Elsa não havia nenhuma possibilidade.

Com o decorrer do tempo, Fred entrou na puberdade e começou a sentir fortes impulsos sexuais, sempre centrados em Elsa. Isso fazia-o sentir-se muito culpado e sujo, mas ninguém manda no coração. Não eram somente impulsos sexuais. Era um amor puríssimo e incontrolável que não o deixava ter uma relação prolongada com nenhuma moça da sua idade. Elsa era a única que podia ocupar o seu coração em pleno e a única mulher que podia desejar.

Quando a relação chegava ao ponto em que, as relações sexuais eram naturalmente o seguinte passo, Fred arranjava qualquer pretexto para romper a relação. Mais do que uma ficou na dúvida, sobre a sua condição de hetero ou de gay. Obviamente, aos dezanove anos ainda estava virgem .

Essa jovem mãe que aos trinta e cinco anos tinha um filho de dezanove, era uma linda mulher, com um metro e setenta e três de altura, um lindo corpo bem torneado, mas sem curvas exgeradas, muito elegante, a quem ninguém daria mais de vinte e sete anos. O que a tornava mais atrativa era a maravilhosa expresssão dos seus olhos verdes e o lindo cabelo louro natural, que emoldurava o seu rosto de linhas perfeitas, bem ao estilo Michelle Pfeiffer nos seus melhores anos, talvez até mais bonita.

A conversa acabara aí, mas ambos ficaram com vontade de retomá-la, quando passasse algum tempo. Tinham ambos que dormir sobre o assunto e meditar...

A vida decorria normalmente e uma semana depois chegaram as férias de verão.

A conversa que tinham tido antes, continuava pendente e ambos desejavam continuá-la, mas ninguém dava um passo nesse sentido.

Mamã...

Sim meu amor. Diz. -- Elsa veio à sala.

Para ti... -- Entregou-lhe um lindo ramo de rosas vermelhas.

Que lindas! Obrigada meu querido. Mas por quê?...

Sei lá... Apeteceu-me. Flores lindas para a mais linda flor. -- Uma vez mais, Elsa não aguentou o seu olhar profundo e teve que desviar a vista, com o pulso acelerado.

Agora vê isto. -- Entregou-lhe um papel.

Meu Deus! Que notas excelentes! Estou orgulhosa de ti.

Abraçaram-se e Fred cobriu-a de beijos. Elsa estava feliz, mas sentiu um desconforto que não soube interpretar e discretamente, soltou-se desse abraço.

Esta noite estás convidada para jantar. Aceitas?

Apesar da pouca idade que tinha e de não ter ainda trabalho, podia dar-se a esse luxo, porque tinha uma boa conta bancária que o avô lhe deixara.

Que formal! Parece um encontro com uma noiva especial. Onde me levas? -- Elsa sorria.

És muito mais especial para mim que qualquer noiva. Levo-te a um sitio elegante que vais gostar. Não dá para ir de jeans e roupa do estilo. Saimos às sete, porque temos uma reserva de mesa e há que ser pontual.

Às seis e meia Fred estava na sala impecavelmente vestido e com aspeto de ter uns anos mais, graças à sua barba completa, que mantinha muito curtinha e bem aparada.

Com o ar jovem que Elsa tinha, quem não os conhecesse só poderia imaginar que eram noivos e em nenhum caso mãe e filho.

Uau! Linda! Estás uma delícia mamã! Vou ser a inveja de todos os homens que nos virem.

Que exagero! -- Disse Elsa, sem poder evitar o rubor que a fazia ainda mais deliciosa. Adorou o que ele lhe disse.

Vamos no meu carro?

Guias tu, mas é melhor levarmos o meu Mercedes. Não é todos os dias que saio acompanhada por um Adonis como tu. Eu sim vou ser a inveja das mulheres que nos virem -- Sorriu e foi a vez de Fred corar.

Foram a um restaurante que havia na linha de Sintra, que ocupava todo o rez do chão de uma enorme vivenda. As mesas estavam todas fora da vista umas das outras, separadas por biombos e plantas de interior e a decoração era uma maravilha, toda à base de motivos orientais. A música ambiente estava muito bem escolhida, suficientemente baixa para se poder conversar sem levantar a voz e suficientemente alta para que em nenhuma mesa se ouvissem as conversas das outras mesas.

Que lindo tudo isto! Deve ser caríssimo.

Não te preocupes. Hoje quero celebrar...

E que queres celebrar?

Antes de nada, o prazer de estar aqui contigo. Só por isso já valia a pena. Celebro também o facto de ter tido a melhor média do meu ano na universidade. O meu curso vai de vento em popa.

E não te apetecia mais celebrar com os teus companheiros?

Claro que não! Com eles já irei tomar umas cervejas. Não há neste planeta, ninguém com quem mais goste de estar que contigo. -- Olhava-a nos olhos e uma vez mais, Elsa não consguiu olhá-lo de frente. Estava perturbadíssima e não conseguia, ou não queria entender por quê. Decididamente preferiu abstarair-se do assunto.

Nem sei que dizer... Também adoro estar contigo, mas não quero que deixes de viver a tua vida por minha causa. És um jovem e eu...

Tu és outra jovem. Nenhuma das que conheço te chega aos calcanhares e quem não nos conheça dificilmente imaginará que tens mais que quatro ou cinco anos que eu.

Gerou-se um silêncio desconfortável, em que cada um deles sentiu que havia muitas palavras por dizer, mas que era melhor deixar as coisas assim.

Gostas da comida? -- Perguntou Fred, mudando estrategicamente de assunto.

Absolutamente deliciosa. Como conheceste este restaurante?

Por um companheiro meu. Foi aqui que trouxe a noiva, na noite em que se lhe declarou. Disse-me que o ambiente era maravilhoso e a comida excelente.

Sim é muito romântico, realmente ideal para levar uma noiva... Mas gosto imenso de estar aqui contigo.

Fred não soube o que dizer e durante meio minuto voltou a gerar-se um silêncio incómodo.

Mamã... Temos uma conversa pendente e gostava que não houvesse malentendidos entre nós. Estamos num momento de verdade e quero dissipar as tuas dúvidas... As que puder. Dispara.

Bem... Já sei que não és gay e sempre o soube, mas parece-me estranhíssimo que nenhuma das relações com as moças que sairam contigo e que conheci, te durasse mais de duas semanas.

É! Quando tens muito claro o que buscas, é muito difícil encontrar alguém que preencha os requisitos.

E que buscas?

Em primeiro lugar, só gosto de mulheres de trinta e tantos anos em diante.

Estranhíssimo!

Realmente não é muito comum, mas assim é.

Alguma em particular? -- Havia que ter muito cuidado com a resposta. Elsa era muito sagaz.

Sim... -- O seu olhar era sombrio.

Conheço-a? -- Elsa pensou em todas as mulheres que conhecia, dentro dessa faixa etária e havia umas quantas.

Este mundo é pequeno e há sempre alguém que conhece alguém. É possível.

Casada?

Atualmente não. Não te vou dizer nada mais porque, se acaso a conheces, estarei a cometer uma indiscrição e tenho que respeitar a privacidade das pessoas. É certo que os sentimentos são meus, mas a outra pessoa também tem que ver com o assunto.

Entendo.

Ela sabe o que sentes por ela?

Não seria impossível que intuisse algo, mas imagino que não... Se o queres saber é se eu lhe confessei os meus sentimentos, a resposta é não.

E como pensas solucionar o assunto? Esperas que ela adivinhe?

Nenhuma mulher de trinta e tal anos quer saber de um fedelho de dezanove para nada e por isso não me atrevo. E a coisa é muito complicada, porque há outras coisas por meio...

Que outras coisas? Que misterioso.

É tudo o que te posso dizer sobre o assunto. Não insistas.

Mas um não já está garantido. Porque não tentas a tua sorte?

Acredita que não é por cobardia. Devido a certas circunstâncias não posso fazê-lo. Reagiria muito mal e isso iria estragar as boas relações que temos.

Alguma professora?

Estás a tentar chegar lá por eliminação de hipóteses. Não direi nada mais.

Nunca me vais contar?

Prometo-te que se chegar realizar o meu sonho, serás a primeira a sabê-lo.

Que estranho tudo isso. Porque não me dizes quem é? Talvez eu possa ajudar.

E como aceitarias uma relação minha, com uma mulher da tua idade ou mais velha?

Se vocês se amassem, teria que aceitar. Não diria nada contra, embora seja cética sobre relações com muita diferença de idade, sobretudo a mulher for a mais velha.

Tenho a cabeça a andar à roda com tudo isto, mamã. Tenho meditado muito e não vejo o fim ao túnel. Confesso que estou desesperado. A minha vida não tem sentido sem ela.

Devias reconsiderar, porque estás a ir por um caminho que não leva a nenhuma parte. Fixa-te em moças da tua idade, mas tem cuidado. Não as magoes. Lembra-te do que me aconteceu a mim com o descerebrado que me tocou.

Quem me dera! Mas não posso. Se não for com ela, não será com ninguém. Não magoo ninguém. Quando a coisa chega a certos limites retiro-me. Uma mulher não necessita ser abandonada grávida, para ficar muito magoada.

Queres dizer-me que nunca...

Quero dizer isso mesmo.

Fred... Estou orgulhosa de ti. Pões os sentimentos e os teus princípios por cima da libido e isso é raro nos homens, no entanto estou preocupadíssima.

Porquê? Se é que se pode saber.

É muito delicado... Não sei como dizer-te.

Achas que me foi fácil dizer à minha própria mãe que depois de ter várias namoradas em pleno século XXI, estou virgem aos dezanove anos? Eu falei claro. Bem... Tão claro como me foi possível. Fala claro tu também.

Prometes que esta conversa não sai daqui?

Tens a minha palavra.

Telefonou-me a mãe do Raúl. -- Elsa calou-se com cara muito comprometida.

Essa bilhardeira detestável! -- Pôs a expressão de desprezo mais intensa que pôde. -- E que vomitou desta vez?

Avisou-me de um possível problema que se avizinha, mas se dizes algo ao Raúl, vai haver uma tempestade terrível entre ela e o filho. Ela verá logo que fui eu que falei.

Já te dei a minha palavra. Nada do que me digas sairá daqui.

Ela apanhou um chat entre vocês os dois sobre prostitutas e disse-me que queres ir a uma. Disse-me que queres uma mulher madura e que o Raúl ficou de apresentar-te uma.

Que horror! Agora ela não respeita nem a privacidade do filho!

Já o fizeste?

Não te disse que sou virgem? Mãe, já te disse que, ou não falava, ou te dizia a verdade.

E porque tiveste uma ideia dessas?

Mãe... É horrivel falar disso contigo, mas acho que tenho que o fazer. Tenho certas necessidades e quero estar com uma mulher de trinta e tal anos. Se for uma prostituta, é uma transação comercial e ninguém magoa ninguém. O que não posso é aproveitar-me de uma jovem que se apaixone por mim, para satisfazer os meus instintos e largá-la depois, como uma besta qualquer fez contigo, ou casar-me com alguém que não ame. Tenho claríssimo quem é a única mulher que amo, mas pela parte dela não pode ser. E mais não te posso dizer.

Mas filho, com tantas doenças venéreas que há por aí... A dona Manuela está preocupadíssima com o Raúl, porque crê que ele anda metido com esse tipo de gente. Ou não anda?

Como é evidente, não vou falar da vida privada do Raúl.

Não quero saber do Raúl para nada, mas de ti sim.

Tranquila. De momento não o farei. Mas se um dia decidir fazê-lo, é obvio que não te vou contar.

O jantar foi muito agradável, a conversa foi muito difícil para ambos, mas sempre cordial e finalmente foram para casa.

Já em casa, sentaram-se na sala, tomaram café e um Porto e conversaram de uma forma amena e agradável.

Gostaste do jantar?

Do jantar e da companhia, meu amor. És o meu orgulho.

E tu o meu mamã. Ninguém me teria dado mais prazer que tu, para acompanhar-me esta noite.

Nem ela?

Podes acreditar que não. Para mim, nunca ninguém poderá ocupar o teu lugar. Agora gostava de me deitar. -- Fred continuava a dizer a verdade. Elsa tinha elementos mais que suficientes para entender o que se passava com ele, mas a sua mente recusava-se a encarar a situação.

Também tenho sono. Até amanhã.

Beijaram-se e foram para os respetivos quartos.

Meu Deus! -- Pensou Fred, resistindo à vontade de se masturbar. -- Como a amo! Não me arrependo, nem me sinto culpado. Não posso ir contra o meu destino.

Fred dormia e sobre as quatro da manhã...

Mamã... Que fazes aqui? --Ela meteu-se na sua cama e abraçou-se a ele. Foi quando se apercebeu que, tal como ele, também Elsa estava nua.

Chhhh... Não digas nada, meu amor. Ou queres que me vá?

Não! Por favor não! Mas porque é que?...

Pensavas que podias passar o tempo a insinuar-te e eu não ia compreender a mensagem? Eu também te amo Fred.

Com uma mão acariciava-lhe o membro e com a outra afagava-lhe os testículos; ele correspondia à carícia tocando-lhe os seios e apertando-lhe muito suave e meigamente os duríssimos mamilos, enquanto as suas línguas se retorciam num baile frenético. Ambos gemiam de amor e luxúria.

Elsa começou a lambê-lo todo, desde a cara até chegar ao ventre e ele afagava-lhe os cabelos. Antes de que ele se pudesse dar conta, ela chupava-lhe o membro, numa maravilhosa sucessão de movimentos cadenciados, inicialmente lentos e progressivamente mais rápidos.

Mmmm... Delícia! -- Sussurava-lhe Fred. -- Mamã... Estou quase...

Elsa tapou-lhe a boca com a mão e acelerou o ritmo. Fred encheu-lhe a boca de sémen e ela enguliu tudo.

Amo-te Fred! Mas isto não devia ter acontecido e não pode repetir-se... -- Disse enquanto saia precipitadamente do seu quarto soluçando.

Nãoooo! -- Gritou Fred desesperado. -- Volta Elsa! Não me deixes! Quero morrer! Elsa! Volta! -- Chorava desesperado e deu-se conta de que tinha realmente ejaculado.

Acendeu-se a luz do quarto.

Fred! Que tens meu amor? Foi um pesadelo. Vá... Já passou. -- Abraçava-o envolta no seu lindo robe de seda chinesa, que ele lhe oferecera no seu aniversário. -- Não chores querido.

Eu... Mamã... -- Balbuceou enquanto ela o enchia de beijos.

Espera. Vou buscar um copo de água.

Que sonhaste? Chamavas por mim. Não imaginas a minha angústia. Estás mais calmo?

Sim... -- Respondeu ele num sussurro, depois de beber a água.

Que sonhaste? Sempre me chamas mamã, mas no sonho chamaste-me Elsa... Que se passou comigo no sonho?

Não recordo. Devia ser outra Elsa. -- Mentiu Fred, sem conseguir olhá-la nos olhos. -- Vai dormir mamã, que amanhã trabalhas.

Elsa deitou-se ao seu lado, por cima dos cobertores.

Porque não queres contar-me o sonho? Nunca me mentes. Porquê hoje?

Não quero nem recordar. Foi tão real!

Queres que fique aqui contigo até adormeceres? -- Beijava-o e acariciava-lhe o cabelo.

Não. Vai-te deitar. -- Elsa levantou-se e dirigiu-se à porta.

Mamã... -- Disse-lhe baixinho, quando ela já estava meio fora do quarto.

Sim, querido.

Adoro-te! -- Ela sorriu-lhe e saiu.

No dia seguinte, quando Elsa chegou para almoçar, Fred tinha a mesa preparada e a comida pronta.

Mmmm... Que bem cheira! Pensava que tinha que fazer o almoço.

Não mamã. Tu trabalhas e eu estou de férias. Fui de manhã cedo buscar peixe e fiz uma caldeirada dessas que tanto gostas, com mangericão e tudo.

Nota-se! Que aroma. Vamos que tenho fome. Pensava que ia comer comida congelada e sais tu com uma surpresa dessas. És um amor!

Hoje vou levar-te ao laboratório depois de almoço.

Não faz falta querido são seiscentos metros e vou a pé.

Está bem, mas eu acompanho-te.

Meu Deus! Fred estraga-me com mimos. Quando um dia se casar, não sei o que será de mim. -- Disse olhando para o teto, como se estivesse a falar com o criador.

Isso digo eu. Algum dia casas-te tu e ficarei perdido no mundo.

Riram-se os dois e foram para a mesa.

12