Amor Indestrutível 03

Informação da História
Elsa e Fred iniciam o seu romance.
7.1k palavras
4.33
3.5k
00

Parte 3 da série de 6 partes

Atualizada 06/10/2023
Criada 01/07/2015
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Finalmente chegou o dia e Fred foi buscar Elsa ao aeroporto.

Que bom ter-te de novo comigo meu amor! -- Disse-lhe beijando lhe as mãos.

Que giro! Nunca me tinhas chamado assim.

Pois tu a mim sim. Continuamente. Mas se te incomoda... -- Elsa cortou-lhe a frase.

Não! Só comentei. Claro que diante de outras pessoas, é melhor que não o faças.

Claro, mamã.

Olha querido, estou farta de hotéis e restaurantes. Hoje quero comer em casa, nem que seja um ovo estrelado.

Ok. Faço- te um ovo estrelado.

Chegaram a casa.

Senta-te aqui um pouco na sala e não venhas ao teu quarto, até eu te chamar.

Que estás tu a preparar? -- Sorriu-lhe ecantada.

Tardou uns dez minutos e finalmente apareceu na sala.

Podes ir. Preparei-te um banho de imersão com sais. Verás como te relaxa.

És um amor! Que faria eu sem ti? -- Fred limitou-de a sorrir.

Dentro de meia hora podes vir comer, mas não entres na cozinha sem eu te chamar. Vou fazer-te o ovo estrelado que pediste.

Vejo que hoje é o dia das surpresas...

Quando entrou no quarto, viu um lindo ramo de orquídeas metidas num jarro de cristal sobre a sua cómoda.

Orquídeas, um banho de sais... Tantas atenções comigo... Meu Deus... -- Pensou enquanto se banhava.

Sentiu necessidade de acariciar-se e só parou quando finalmente teve um orgasmo. Raramente o fazia, mas desta vez não pôde, nem quis reprimir-se.

Vinte e cinco minutos depois estava a vestir-se no quarto.

Mamã! Podes vir quando quiseres.

Vou, vou!

Comemos na cozinha. Está tudo pronto.

Meu Deus! Como preparaste tudo tão bem.

Tens aqui um puré de legumes e a seguir um bife do lombo com o meu molho especial, batatas fritas e uma salada das minhas. Ahhhh... E o ovo estrelado que pediste. Comamos antes que arrefeça. Vinho ou cerveja?

O que tu beberes. -- Serviu a ambos um copo de tinto da região do Douro, que era o preferido de Elsa.

Começaram a comer. Elsa estava encantada.

Obrigado pelas flores meu amor. Tu estragas-me com mimos. Flores, um banho de sais, um almoço maravilhoso... Porquê tudo isto?

Porque vinhas de viagem, cansada, farta de comida alemã, porque um banho de sais relaxa muito, porque adoras orquídeas e porque...

Porque... -- Elsa olhava-o, olhos nos olhos.

Porque te adoro! -- A sua expressão fê-la arrepiar-se toda.

Querido, tens que viver mais a tua vida. Não estejas tão pendente de mim, não me habitues mal. Algum dia casas-te, vais-te embora e vou sentir-me tão sozinha, que não sei o que vou fazer...

Nunca me casarei e quanto a ir-me embora, só se tu me disseres que não queres viver comigo.

E se essa senhora tão especial acabar por decidir viver contigo? Não te casarás com ela?

Não creio que isso aconteça nunca... E se acontecesse, viverias connosco. Mas deixemos isso. Estás a gostar da comida?

Deliciosa, como tudo o que tu me fazes. E ela suportaria viver contigo e comigo?

Sem dúvida!

Como podes estar tão seguro?

Intuição masculina. -- Disse sorrindo. -- Mas falemos de outras coisas. Que fizeste na Alemanha?

Reuniões de trabalho, visitas, jantares, uma chatice.

Os homens estariam deslumbrados contigo...

Houve um chefão alemão que estava incomodamente pendente de mim, mas como eu não lhe dei nenhuma confiança acabou por desistir. Em todo o caso, portou-se como um cavalheiro.

É inevitável. -- Disse Fred com uma expressão preocupada.

O que é que é inevitável?

Há que ser de pedra, para não ficar deslumbrado com uma deusa como tu.

Tu é que me vês assim. Sou uma mulher como tantas outras.

Sabes bem que não. Detesto a falsa modéstia. Mas deixemos isso.

Hoje quero falar com a Dora... A sós.

Onde?

Aqui em casa.

Será que ela pode vir?

Pode. Telefonei-lhe do aeroporto, logo depois de desembarcar, enquanto esperava pela mala.

Está bem, quando ela vier, vou ao ginásio e deixo-as tranquilas. Quando terminarem, fazes-me uma chamada perdida.

Muito bem. Faremos isso.

Tocaram à porta.

Eu vou lá. -- Elsa ficou na sala escutando música clássica e tomando o seu café.

Olá Fred, como estás?

Olá Dora. Dê-me o casaco que o penduro aqui.

A tua mãe está em casa?

Sim. Na sala, em companhia de Vivaldi, em plena primavera, tomando café. -- Dora certificou-se de que Elsa não estava à vista e deu-lhe um beijo na boca de cortar a respiração.

Fazes-me um café?

Com muito gosto. Venha.

Cumprimentaram-se, falaram de banalidades e Fred entrou com o café de Dora.

Le voilá! Algo mais?

Não meu bombom. Obrigada. -- Fred foi à cozinha e voltou em seguida.

A propósito de bombom, aqui vos deixo uma caixa de bombons de trufa e vou até ao ginásio. Gosto em vê-la Dora. Até logo mamã.

Até logo. -- Disseram as duas.

Quando tiveram a certeza de que estavam sozinhas, Elsa falou.

Estou em brasa. Conta-me tudo.

Tens um filho que é um verdadeiro tesouro.

Diz-me algo que eu não saiba. -- Falava num tom seco que não era habitual.

Pareces ressentida. Aqui não aconteceu nada de que não tivéssemos falado, nem fiz nada que me proibisses. Recordo-te que estive aqui a teu pedido.

Houve sexo entre vocês? -- Elsa tinha uma expressão de ciúme.

Houve. Garanto-te que nem foi, nem vai apanhar doenças com nenhuma puta. -- Elsa estava amargurada.

Parece que não ama tanto a tal mulher como diz. -- Agora o seu sentimento de ciúme era mais que evidente.

Elsa... Não estás a ser razoável. A tal mulher, como lhe chamas tu, sabe muito bem o que ele sente por ela, sabe que tem que ser ela a dar o primeiro passo e não o faz. Ele demonstra-lhe continuamente o que sente e ela faz-se desentendida, mas creio que deseja o mesmo que ele.

Como podes afirmar isso? Que te contou ele?

Muitas coisas, mas acho que estás demasiado nervosa para falar deste assunto.

Sabes quem é?

Sei e francamente, acho que ela já podia e devia ter desbloqueado a situação.

Diz-me quem é.

Não tens nenhuma suspeita? Porque é que não me olhas de frente? Olhos nos olhos. -- Elsa não foi capaz.

Sendo ele tão novo, acho que ela tem razão. E pode haver outras razões que a levem a isso.

O teu filho tem dezanove anos, mas tem mais maturidade que certos gajos que conheço e que o dobram em idade. Ele nunca te falhará! É a única pessoa neste mundo em quem podes confiar cegamente até à morte.

Como foi que aconteceu?... Contigo...

Naturalmente. Provoquei a situação. Mas no momento em que o desvirguei ele chamou-me pelo nome da mulher que ama e jurou-lhe amor eterno. Ela desvirgou-o através de mim.

Mas isso deve ter sido horrível para ti.

Não. Ele está tão perdidamente enamorado dela e achei tão lindo, que pela primeira vez na vida tive um orgasmo enquanto chorava de emoção. -- Elsa soluçava.

Elsa não chores, nós falamos dessa possibilidade e tu preferiste que fosse comigo, em vez de se meter com alguma sidosa. Porque estás assim?

É verdade... Mas estou desfeita.

Sabes Elsa, o que acontece é que não falas claro comigo. Olha vou contar-te um segredo que nunca te desvelei e que vai ajudar-te a ver certas coisas com a naturalidade que efetivamente têm.

Mas tu nunca tiveste segredos comigo. Sempre me contaste tudo da tua vida.

Tudo menos o que te vou contar agora. Não sei o que vais pensar de mim, mas confio na tua amizade e compreensão.

Conta-me. -- Dora contou-lhe a sua história com o irmão.

Incrível. Mas isso é incesto.

E quê? A história e a biblia não estão cheias de casos de incesto? Imperadores, reis, cidadãos comuns e até papas! Tudo o que se passar entre gente adulta que deseje fazê-lo, é algo privado que só diz respeito aos intervenientes. Ou não é assim? Só há que ser discreto.

Não te arrependes?

De nenhuma maneira e se a nossa história fosse um caso de amor verdadeiro, garanto-te que aí estaríamos os dois juntos para o que fosse preciso. E como te disse, vamos para a cama de vez em quando. Adoro encornar a bruxa da mulher dele e ter a sensação de comer o fruto proibido.

Falando de ti e do Fred... Se ele concretizasse o seu sonho com a sua amada, vocês continuariam a ser amantes?

Elsa... Ambos sabemos que sou uma grande puta e aproveito para te dizer que apesar da falta de experiência que tem, o Fred é um atleta sexual e muito bem dotado. Mas ele, ao contrário da quase totalidade dos homens, não pensa com a cabeça de baixo. Ele nunca porá os cornos à sua amada. Sempre me recordará com saudade e amizade, mas nunca lhe será infiel, a partir do momento em que estiverem comprometidos um com o outro.

Falas dele com uma admiração!

Tenho-a! É um grande homem! Agora com dezanove anos e amanhã com cinquenta e nove, sempre será um cavalheiro. Se ela tiver juizo, não vai deixar escapar a sua oportunidade de ser feliz e fazê-lo feliz.

Disseste "nunca lhe será infiel, a partir do momento em que estiverem comprometidos um com o outro". Quer isso dizer que vão continuar a ser amantes até que isso aconteça?

Não sei... Ela sabe muito bem o que se passa. Se nada fizer é porque não está interessada. Esperas que o pobre moço faça voto de castidade? Se ele não sabe nada das intenções dela, não deve fidelidade a ninguém. Hoje comigo, amanhã com alguma puta que o pode desgraçar, mas de uma coisa podes estar certa. Ele nunca viverá maritalmente com mais ninguém.

Diz-me quem é ela.

Não mereço que me trates de estúpida. Sabes muito bem quem é. Enfrenta a situação e diz-me tu.

Dora! Não te conheço. Estás a julgar-me e nem no passado o fizeste.

O que aconteceu contigo no passado, não foi nada mereça nenhuma censura. Foste uma vítima inocente de um filho da puta que se aproveitou de ti e te abandonou, mas deixemos isso. Façamos uma pausa nesta conversa. Fazes-nos outro café?

Vem comigo à cozinha.

Fred foi buscar-te ao aeroporto? Claro que a pergunta é retórica! -- Disse sorrindo.

Foi. Quando cheguei a casa, tinha um enorme ramo de orquídeas no meu quarto. Vem vê-las. -- Dora foi com ela. --Preparou-me um banho de imersão com sais relaxantes, que me deixaram quase recuperada. Disse-me que esperasse meia hora e depois chamou-me para almoçar. Tinha um almoço magnífico que preparou para mim.

Lindo ramo de orquídeas!

Vamos buscar os cafés e vamos para a sala.

Elsa...

Diz.

Que significado teve para ti este cúmulo de atenções e todas as que te está dispensando continuamente?

Que me adora... -- Sussurrou.

Elsa, por uma vez na vida olha-me de frente e diz-me quem é a mulher da sua vida.

Elsa abraçou-se a ela soluçando.

Há muito tempo que o intuo. Ele disse-te expressamente que era eu, ou só te deu a entender?

Expressamente. Ele vai viver contigo até que a morte vos separe. Cabe-te a ti decidir se vão viver um eterno idílio, ou na mais completa frustração. Tu tens a responsabilidade de escolher, não ele. Como compreenderás, ele já escolheu há muito tempo e confessa-te continuamente o seu amor da maneira que pode. Tu não intuis nada. Tu sabes!

Mas sou a mãe dele... -- Sussurava e chorava. -- Promete-me que nunca mais vais com ele para a cama.

Adoro ver o teu ciúme. Tranquila que não volto a tocar no teu homem. Diz-me que o amas.

Amo-o! Amo-o! Amo-o! Mil vezes amo-o! Hoje masturbei-me na banheira e não consegui varrê-lo da cabeça. Ajuda-me Dora. Não sei como dizer-lhe. Que faço?

A Tia Dora vai ajudar-vos. Em nenhum momento penses que terei alguma relação de amante com ele a partir deste momento. Nem que eu quisesse seria possível. Ele é homem de uma só mulher e essa és tu. Não dês um pontapé na sorte.

Que vais fazer?

Deixa isso comigo.

Bem hajas Dora! Que faríamos sem ti?

Para que é que servem as amigas? Olha diz-me uma coisa. Queres dormir com ele esta noite?

Ai... Não sssssssei... Merda! Quero! Mas não tenho coragem... Não sei como... Meu Deus... Que faço?

Deixa isso com a tia Dora! Dás-me carta branca?

Totalmente!

Vais-me deixar atuar e quando fores com ele para a cama, vais-lhe dizer que tu és o seu presente de aniversário antecipado.

Porquê? Falta mais de um mês.

Porque lhe prometi que tu serias o seu presente de aniversário e não faz falta esperar um mês e tal.

E se não o tivesses conseguido?

Sabia que sim. Ele é o que tu necessitas e tu o que ele necessita. Quando vem?

Fiquei de lhe dar um toque.

Faz isso agora mesmo.

Ai... Que vergonha! Não sei...

Porra! Dá cá a merda do telefone! -- Dora estava visivelmente irritada.

Não eu faço isso.

Elsa...

Sim Dora. Diz.

Perdoa-me. Fui muito dura contigo, mas teve que ser. Necessitavas um tratamento de choque.

Agradeço-te! Teve realmente que ser assim e foi para me ajudares. Para nos ajudares aos dois.

Passada meia hora chegou Fred.

Para Elsa, se houvesse um buraco no solo, teria entrado por ele.

Dora pôs-se de pé.

Vem cá Fred. Vem cá Elsa. -- juntarm-se os três no centro da sala de pé.

Fred apresento-te a tua querida e adorada mulher. Quero assistir ao vosso primeiro beijo de noivos.

Beijaram-se como se o mundo estivesse para acabar nos próximos cinco minutos. -- De repente ouviram a porta de casa fechar-se e o ruido do elevador. Dora saíra silenciosamente. Sabia que necessitavam estar sozinhos.

Fred meu amor... Temos tanto que conversar!

Sim meu tesouro... Adoro-te! Isto parece um sonho.

Leva-me ao colo para o nosso quarto, prepara-nos um banho de sais para os dois.

Fred levou-a e a caminho do quarto perguntou-lhe:

Não volto a dormir no meu quarto?

Claro que voltas! Mas no teu novo quarto. Teu e da mulher que amas. Quero recuperar o tempo perdido. Lembras-te quando dizias que eu era a tua namorada?

Sim. Teria seis ou sete anos e a avó Ana ficava furiosa.

Podes pousar na cama o teu presente de aniversário antecipado.

Dora é terrível! Que maravilha de pessoa é!

Espera... Que é isto? Outra surpresa?

Não. Que é? Vou abrir -- Era um pequeno embrulho com um lacinho e um pequeno autocolante, com dois corações e a figura de Cupido.

São preservativos e gel lubrificante íntimo.

Abre esse envelope. Isto é coisa da Dora.

Meus amores,

Se vocês estiverem a ler esta mensagem, é porque consegui alcançar o meu objetivo e fico muito feliz por isso.

Deram o único passo sensato possível e quero vê-los sempre felizes, mas têm que ter muito cuidado. Há erros que não podem ser cometidos.

Há que saber ser prudente quando faz falta. Não deixem de usar essas coisinhas que vos deixo aqui.

Tu Elsa vai o mais rapidamente possível ao ginecologista e faz o que deves fazer.

Adoro-vos aos dois!

Felicidades

Dora

P.S. -- Adorava que fizessem um casamento simbólico, infelizmente outra coisa não é possível, e gostaria imenso de ser a vossa madrinha. Vão pensando nisso...

Querida Dora! Conheço-a desde miúda e sempre foi assim. Uma louca adorável. Se não fosse ela, eu não teria tido coragem...

Adoro-a! Calma... Não me olhes assim. Falo de amizade pura e simples.

Tens razão meu amor, mas agora que te tenho... Bem, nestas novas circunstâncias, só a ideia de que possas interessar-te por outra mulher...

Isso não vai acontecer nunca. Nem hoje nem daqui a quarenta anos. Nem com a Dora nem com ninguém, mas é uma grande amiga e adoro-a como tal. Elsa, não me demonstres desconfiança, porque não o mereço e doi-me imenso.

Perdoa-me meu amor. Tens toda a razão! Beija-me! Necessito um beijo teu já! -- Fred concentrou toda a sua adoração nesse beijo e Elsa sentiu que ele falara verdade.

Posso agora ir preparar o nosso primeiro banho juntos?

Deves! -- Pôs a água a correr, pôs dentro os sais, voltou ao quarto para despi-la e ela despiu-o a ele.

Que linda és meu amor. -- Disse-lhe enquanto a beijava e lhe acariciava os seios.

Mmmm... Que coisa enorme tens! A Dora não exagerou.

Vamos para o banho. A Dora foi uma pessoa de primordial importância para mim, para nós, mas não me fales dela a respeito de sexo. Só quero pensar em ti.

Não sei se posso aguentar uma coisa tão grande. Devo estar apertadíssima.

Serei muito meiguinho, não tenhas medo. Tens que estar confiante em mim, porque só assim te poderás relaxar, quando chegar o momento. Será quando te sentires preparada. Sem pressas.

Sentaram-se na enorme banheira. Fred encostado à banheira e Elsa encostada a ele, sentindo a sua ereção entre as nádegas e ao longo da coluna.

Fred beijava-lhe o pecoço, lambia-lhe as orelhas e dizia-lhe palavras de amor baixinho. Acariciava-lhe os lindos seios que Dora tão bem lhe descrevera. Entre os polegares e os indicadores massajava-lhe os eretos mamilos que, revelavam o estado de excitação da sua mãe e mulher.

Depois foi baixando a mão e acariciando-a sempre, chegou à sua maravilhosa vulva. Era tudo como Dora lhe descrevera. Adorou o tato e a textura dos seus lábios, que acariciou entre os dedos e sentiu o delicioso contacto com os seus fluidos. Tinham uma textura semelhante a gel íntimo. O seu clítoris era bem desenvolvido e estava ereto. De vez em quando, sem penetrar, passava as pontas dos dedos pelo seu virgem ânus, o que lhe produzia ondas de prazer. Sentia-o contrair-se todo e o tremor do seu corpo nesse delicado momento, arrancando-lhe um abafado gemido. Definitivamente gostava.

Aí, meu amor. Suavemente... Isso... Assim. -- Elsa gemia baixinho de gozo e paixão.

Mamã se soubesses quanto esperei por este dia... Como te amo! Gostas do que te faço?

Adoro meu amor, mas espera um pouco, não me faças gozar ainda.

Nunca intuiste que eras a mulher dos meus sonhos?

Desde os teus dezasseis anos que tenho praticamente a certeza disso, mas preferi não pensar... Eras menor de idade e agora, tendo em conta que tens só dezanove anos... Querida Dora! Desbloqueou a situação.

Se pudéssemos retroceder um par de horas mudarias de ideias? Quero dizer, estás arrependida?

Não. Sem nenhuma dúvida, faria o mesmo. Hoje, quando me proporcionaste tantas atenções, durante o banho de sais que me preparaste, tive que me acariciar até ao orgasmo. Tentei evitá-lo, mas só conseguia pensar em ti e senti-me mal por isso.

Adoro saber isso, mas não tinhas por que sentir-te mal. A água começa a arrefecer. Saímos?

Sim mas abre o duche, bem morninho, para tirarmos toda esta espuma e deixa saír a água da banheira. -- Agora Elsa acariciava-lhe os testículos.

Adoro tocá-los e massajá-los. Estou a magoar-te?

Nada. Acabas de me ensinar uma carícia nova. É deliciosa.

Secaram-se um ao outro e Fred levou-a ao colo para a cama.

Tens frio?

Nenhum.

Fred ajoelhou-se entre as suas pernas e começou a lambê-la, como Dora lhe ensinara. A sua vulva toda depilada e a cor rosada de todo o conjunto, eram indescritivelment lindos. Logo se deu conta de que Elsa gostava de uma pressão de língua mais suave que Dora. Os seus fluidos eram abundantes, com um gosto e um aroma enebriante. Ela delirou quando ele a levantou um pouco e lhe passou a língua pelo ânus.

Ai meu Deus! Tão bom! Não tens nojo?

Essa palavra, quando relacionada contigo carece de sentido. -- Levantou-a um pouco de novo e mergulhou a língua tão profundamente como pôde no seu ânus e moveu-a em movimentos circulares.

Ahhhhhhhh... Mmmmmmmm... Deus! Ahhhhhhhh... -- O seu orgasmo era eminente e esta última carícia foi a gota de água que derramou o copo.

Amo-te! Meu filho, meu amante, meu homem, meu tudo! Que coisas me fazes! Abraça-me!

Fundiram-se num abraço e beijaram-se com paixão. As suas línguas eram como duas serpentes que se enroscavam num bailado de amor e Elsa sentia o seu gosto e o seu aroma íntimo na boca do seu filho e amante.

Fred... Que sentes?

Sinto que estou no paraíso terrestre. Elsa o meu amor por ti não me cabe no peito.

Elsa... Já não me vês como mãe?

Claro que vejo mamã! Porquê? Tu não me sentes como filho?

Sim, mas é uma sensação estranhíssima e isto de estar a cometer incesto, vai contra todos os princípios que aprendi. Nunca me tinhas chamado Elsa. Eu, como mulher adorei, mas como tua mãe, senti-me um pouco posta de lado.